Em Tribunais

Advogado: - Essa doença, a miastenia gravis, afeta sua memória?
Testemunha: - Sim.
Advogado: - E de que modo ela afeta sua memória?
Testemunha: - Eu esqueço das coisas.
Advogado: - Você esquece... Pode nos dar um exemplo de algo que você tenha esquecido?



Advogado: - Me diga, doutor... não é verdade que, ao morrer no sono, a pessoa só saberá que morreu na manhã seguinte?


Advogado: - Seu filho mais novo, o de 20 anos...
Testemunha: - Sim.
Advogado: - Que idade ele tem?




Advogado: - Sobre esta foto sua...o senhor estava presente quando ela foi tirada?
Advogado: - Então, a data de concepção do seu bebê foi 08 de agosto?
Testemunha: - Sim, foi.
Advogado: - E o que você estava fazendo nesse dia?
Advogado: - Ela tinha 3 filhos, certo?
Testemunha: - Certo.
Advogado: - Quantos meninos?
Testemunha: - Nenhum
Advogado: - E quantas eram meninas?
Advogado: - Sr. Marcos, por que acabou seu primeiro casamento?
Testemunha: - Por morte do cônjuge.
Advogado: - E por morte de que cônjuge ele acabou?
Advogado: - Poderia descrever o suspeito?
Testemunha: - Ele tinha estatura mediana e usava barba.
Advogado: - E era um homem ou uma mulher?
Advogado: - O senhor está qualificado para nos fornecer uma amostra de urina?
Advogado: - Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor checou o pulso da vítima?
Testemunha: - Não.
Advogado: - O senhor checou a pressão arterial?
Testemunha: - Não.
Advogado: - O senhor checou a respiração?
Testemunha: - Não.
Advogado: - Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou?
Testemunha: - Não.
Advogado: - Como o senhor pode ter essa certeza?
Testemunha: - Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.
Advogado: - Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?
Testemunha: - Sim, é possível que ele estivesse vivo e cursando Direito em algum lugar!

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